“ABRE-TE”…
De quem caminhava a meu lado,
E me lavaste do pecado,
Dando-me Vida na partilha do Amor
Quando eu já não via o Caminho recto
Nem ouvia Tua voz
Pois me prendia ao mundo de terror
Que subjuga a todos nós.
Tinha cativa a minha língua
Que estiolava à míngua
De não poder cantar
As maravilhas da Redenção,
Mas salivaste meu paladar
E recomecei a admirar
Uma nova Criação.
Viste-me na escuridão da tibieza
A agir, inseguro de incerteza, Deixando avançar,
Sem lutar,
Um viver infecundo.
Fizeste renovar em mim a esperança.
A eficácia da Tua Palavra criadora Provocou novo impulso e, agora,
Jamais deixarei de ouvir,
Nem de sentir
Tua bondade
E perdão.
Quero refugiar-me na serenidade
Do Teu terno Coração.
Perscrutar Tua
vontade,
Caminhar nos Teus passos, Recolher-me nos Teus braços
É pôr os olhos na Verdade,
Onde tudo se ouvirá com a doçura
Da ternura
Dum Deus, Pai e Criador
Que nos cura
Para proclamarmos Seu Amor.
(Mc.7,31-37)
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