Dobro meus joelhos, com temor e humildade,
Diante da Omnipotência de Deus
Presente na Terra e nos Céus,
Em Sua infinita e amorosa Trindade.
No acto da Criação
Estava eu, já, no eterno pensamento
Do Pai, quando pela Sua mão,
E naquele momento,
Me entregou ao Seu Jesus
Que, da Cruz,
Olhou para mim
E, assim,
Virou minha condição
Ao doar Sua carne e Seu sangue
Enquanto, quase exangue,
Me arrastava na tentação do pecado
Para não aceitar ser chamado
A vencer a miséria e a dor.
Agora, o Espírito Consolador
Continua a obra meritória
De confirmar a ditosa história
Deste filho e criatura
Que recebeu a alvura
Da vida suprema e transcendente,
Em plenitude de amor
Pelo poder omnipotente
De Deus, Pai e Senhor.
Cantarei a Sua Grandeza
Pelos dons da Natureza;
Elevarei estas mãos ao Seu nome,
E Nele saciarei a minha fome.
Agradecerei a força da Sua graça
Que, em cada tempo que passa,
Me assiste e sustenta
Nesta caminhada dura e lenta.
Curvado diante de tão augusto mistério
Das três Pessoas num só Deus,
Creio no Pai pois, em agradável refrigério,
A todos manda ouvir Sua voz;
Em Cristo Jesus que nos tornou irmãos seus
E no Espírito Santo, alma de todos nós.
Manuel Armando
(Reflexão para o 12º Domingo do Tempo Comum,
- Santíssima Trindade – Ano A)
Jo.3,16-18
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