O BANQUETE DA PALAVRA
Navegamos no silêncio e
mansidão
Das ondas serenas do
perdão
Que Aquele Jesus trouxe ao
seu povo
Quando este O procurou, de
novo,
Na passagem
Para a outra margem.
O mar não se enfureceu
Pois, de certeza, reconheceu
Quem o podia dominar
Com palavras de serenidade,
Pronunciadas com a
autoridade
De perdoar.
Homens e mulheres,
aturdidos
Por ventos e tempestades,
Correram adiante
Procurando um instante
De serem atendidos
Nas suas enfermidades.
Quando a barca chegou
O desespero amainou
E a multidão,
Com toda a emoção,
Gritou:
-“Temos fome do Teu Pão
Que Tua Palavra de
alento
Seja nosso alimento
Neste mundo de escuridão”.
Procurou o Cristo
Senhor
Suavizar aquela dor,
Enchendo-lhes o coração
Com as verdades da Salvação.
Foi-lhes abrindo o entendimento
Para o Pão do
Sacramento;
Caminhou firme, mas
suavemente,
Por entre as necessidades
daquela gente.
Saciou-lhes com Seu
ensino
A ânsia experimentada em
desatino,
Porque eram como ovelhas sem
pastor
Mas, agora, chamadas ao
Amor.
O Jesus não pôde mais
descansar;
Muitas pessoas havia para
alimentar
E àquela gente anónima, desconhecida,
Começou a abrir de par em
par
O banquete da verdadeira
Vida.
(16º Domingo do Tempo Comum, Ano B.
Mc.6,30-34)
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