É NATAL. Vêm os Anjos das alturas.
Cantando, anunciam o sublime e divino nascimento.
Os homens de boa vontade vão vencer as amarguras,
As dores, a fome, a miséria e todo o lamento.
No chão duro e frio duma gruta de animais,
Foi acolhido um Deus-Menino sorridente,
Com os braços apertando toda a gente
E ensinando que todos nós somos iguais.
Em noite escura irrompeu a luz
Que venceu as trevas da longa espera;
As estrelas brilharam no rosto de Jesus,
Aquele Messias de quem o profeta dissera
Grandes coisas e assombrosas maravilhas.
O som dos cânticos angélicos ecoou
Ao redor de Belém e a muitas milhas.
Tal acontecimento o universo abalou;
O mundo inteiro, atónito, parou
De alegria e enorme surpresa,
Porque um Deus houvera descido à humana natureza.
Ó Deus de bondade e de perdão;
Deste ao homem a certeza da Tua mão,
Para que se levantasse da lama e do pecado,
Retemperasse forças e, de bom grado,
Caminhasse na luz da salvação.
Cantai com júbilo, corajosos corações.
Mostrai ao mundo de mente endurecida
A força da fé e a caridade enaltecida.
No berço de Jesus, não há lugar a ilusão
Porque, ali no presépio, começou nova vida.
Vamos abrir nossos ouvidos
E sentir os inúmeros gemidos
Do pobre sem agasalho nem pão
E que rasteja, desiludido, pelo chão.
Vamos apregoar aos quatro ventos
Que se ergam os corações ao alto dos céus,
Dando graças a Deus,
Em todos os momentos.
É Natal.
Brilha para todos a divina Luz.
Glória ao Senhor, nas alturas,
E que, na terra, todas as criaturas
Saibam aceitar,
Sem duvidar,
A presença amorosa de Jesus.
Amén.
(Reflexão para a Festa de Natal – Ano C/ 2009)
Sem comentários:
Enviar um comentário